A cada dia que passa, mais empresas fecham suas portas! Calma, essa postagem não tem por objetivo defender a reforma tributária ou colocar a culpa no governo pela redução dos postos de emprego existentes no país.
Quando um estabelecimento comercial fecha suas portas, não é apenas um reflexo da má gestão pública na localidade ou por conta da crise econômica, pelo peso da mão-de-obra na orçamento da empresa ou por fatores alheios à vontade do empresário. Antes de tudo, em alguns casos, é por conta da sua incompetência gerencial e falta de habilidade no trato com a clientela.
Na tarde de ontem, fui a uma panificadora identificada como PANIFICADORA E CONFEITARIA VENEZA, situada à QNE 3 CASA 40, Telefone 3563-6659, em Taguatinga/DF. Estava com apenas R$ 4,00 em dinheiro no bolso, e a referida padaria não aceitava cartão de débito. Pedi 8 pães de sal e fui ao caixa efetuar o pagamento. A compra totalizou R$ 4,75. Encontrei mais R$ 0,05 em minha carteira e entreguei à pessoa que estava no caixa. Pedi a ela que me deixasse levar o pão e passar depois para pagar os R$ 0,70. Ela gentilmente consentiu. Só que, quando saí da padaria, fui à Asa Sul, à casa de alguns conhecidos. Quando retornei, a padaria já estava fechada. Hoje, pela manhã, voltei à padaria para pagar os R$ 0,70 que fiquei devendo e comprar mais 6 pães.
Antes de terminar de me desculpar com a pessoa do caixa por não ter conseguido retornar ontem para pagar os R$ 0,70, o dono do estabelecimento me interrompeu e disse que não vendia fiado e me tratou com a maior grosseria. Como minha esposa estava me aguardando no carro com fortes dores nas pernas, por conta de uma artrose no joelho, não quis deixar o pão e procurar outra padaria, mas indignado, disse poucas e boas ao cidadão que havia sido grosseiro comigo e saí dali prometendo nunca mais voltar para comprar sequer uma agulha naquele estabelecimento.
O comerciante competente, e que quer se manter no mercado, prima pela valorização do cliente. O que vale mais, um cliente ou R$ 0,70. Pro dono do estabelecimento em questão, parece que são os R$ 0,70.
Que tipo de profissionais as instituições de ensino desse país, em tese, formadoras de mão-de-obra, estão formando. Embora se diga que educação vem de berço, sabe-se que a educação já transformou personalidades tidas como caso perdido em profissionais de sucesso. Não se sabe qual o grau de instrução desse comerciante, mas, pelo visto, seu capital cultural não é lá grandes coisas.
Muita gente acha que abrir um estabelecimento comercial é apenas uma questão de montar um estoque, escolher um lugar, abrir as portas e colocar um preço similar ao de mercado nos produtos.
É muito mais que isso, é atender e cativar um público exigente e com necessidades diversas, e que, muitas vezes, só quer adquirir produtos básicos para o seu dia-a-dia. Que não tem culpa da vida pregressa de comerciantes mal humorados e incompetentes!
Peço a ajuda dos que conhecerem esse estabelecimento que me ajudem a disciplinar esse comerciante, evitando comprar seus produtos, pois sua qualidade também não é lá essas coisas. O único fator que me levou a procurar aquela espelunca foi a proximidade de casa, mas agora que sei como a coisa funciona, nem que precise andar leguas, não compro mais nada daquele incompetente.
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